quinta-feira, 12 de abril de 2018

Tinha tantas saudades...

A noite vai longa e o sono não vem...
Ao invés, vêm as saudades de ti. Acho que são elas que me mantêm acordado, na esperança vã de uma mensagem tua que me faça voar para junto de ti.
Parece impossível, mas nesse mesmo instante o ícone da tua foto aparece com aquele som do messenger que tanto ansiava ouvir. Abro a mensagem e nela dizes apenas "Olá".
Decido colocar os medos de lado, meto-me no carro e sigo em direção a tua casa.
Toco à campainha e quando abres, a minha mente congela por um momento, os meus olhos não se conseguem desviar dos teus, o meu sorriso aparece mesmo sem eu o chamar e as minhas mãos tremem um pouco, sem saber se te agarram ou se esperam um sinal teu.
Fico a pensar...
A pensar como seria beijar-te... Tocar os teus lábios com os meus, enquanto a minha mão desliza pelos teus seios firmes e vou apertando um pouco os mamilos, descendo pela tua barriga, enfiando a mão por dentro das cuequinhas e passando o dedo, suave e lentamente, sinto-te quente e molhadinha... Mais ainda a cada beijo meu...
E depois de te sentir assim não consigo parar, a minha mão não te quer largar, os meus dedos percorrem cada milímetro teu, orquestrando uma perfeita harmonia com os teus gemidos, cada vez mais intensos, cada vez mais sonoros, sinto-te a contrair e vejo que mesmo encostada à parede arqueias as costas, na ânsia de me sentir dentro de ti...
Beijo-te o pescoço no exato momento em que os meus dedos te invadem e sinto-te a escorrer na minha mão.
Nesse momento paro e pergunto:
" - Continuo?"
" - Precisas que te responda?" - respondes tu enquanto me olhas nos olhos.
Fecha os olhos e sente o meu toque, disse-te eu.
Sente os meus beijos no teu corpo, sente a minha respiração, ansiosa por um toque teu.
Um toque que faça desmoronar essa barreira que ergueste, que te faça procurar o meu abraço e te entregares a mim.
Quero beijar cada curva do teu corpo, quero deitar-te no sofá e fazer-te estremecer apenas com a língua.
Quero ouvir os teus gemidos elevarem-se enquanto o faço, quero sentir as tuas mãos a agarrarem-me pelo cabelo, puxando ainda mais para ti e nesse momento juntarei um dedo à língua, fazendo-o entrar em ti lentamente em direção ao ponto G, enquanto a minha língua continua a excitar o teu clitóris, fazendo-te explodir num poderoso orgasmo.
E depois de te sentir na minha boca, quero deitar-te no chão.
Aquele chão onde tudo começou e aí, abre os olhos... Olha nos meus e diz que me queres, tanto quanto eu te quero a ti!
E quando o fizeres, mas só aí, vou entrar em ti.
Devagarinho, para que me sintas a preencher-te, para que eu te sinta a contrair e vou entrando até ao fundo, até sentir a tocar bem lá dentro, até cravares as tuas unhas nas minhas costas numa demonstração de desejo.
Olhos nos olhos, lábios nos lábios, unhas na pele e a certeza de que não quero parar, não quero que este momento termine nunca!
Quero sentir-te minha, sentir-me teu e dar-te amor e prazer numa simbiose perfeita.
Quero ouvir a tua respiração ofegante à medida que o orgasmo se aproxima, vê-lo a surgir no teu olhar, na tua boca semi-aberta sem conseguir emitir um som que seja e encher-te de mim, no exato instante em que o teu corpo começa a tremer.
E depois, os dois fatigados, descansaremos nos braços um do outro, corpos colados e mãos entrelaçadas.



Enroscados e aninhados, até adormeceres nos meus braços (hoje sem coma fármaco).
" - Não disseste que me amavas..." reclamaste com a voz já meio ensonada.
" - É preciso? Olha-me nos olhos e terás a resposta", digo eu enquanto te viro o rosto para mim e te beijo docemente os lábios...
E mesmo antes de adormecermos, ouvem-se duas frases quase segredadas em surdina, mas que fazem os corações gritar de contentamento:

"I love you so much"
"And then some..."

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