sexta-feira, 3 de julho de 2020

O farol de Sesimbra

Estavam a terminar as mini-férias por Lisboa e durante esse tempo dei por mim a trocar inúmeras mensagens com uma menina que me havido cativado a atenção e feito distrair das conversas entre amigos, passando imenso tempo colado ao telefone... Shame on me!
Entre as conversas, sabendo que ela morava em Sesimbra e aproveitando a proximidade, resolvi arriscar e fazer um convite para jantar antes do regresso ao meu Porto!
Ela ficou surpreendida com o convite, mas aceitou com a mesma sagacidade com que ao longo dos dias me foi respondendo às brincadeiras e provocações.
Chegado ao local combinado, esperei por ela e fiquei agradavelmente surpreso aquando da sua chegada, porque as fotografias que tinha visto não lhe faziam justiça e aquele sorriso de menina doce, num corpo coberto por tatuagens dava-lhe um ar ainda mais interessante e cativante.
Jantamos em frente à praia, por entre risos, muitos risos e brincadeiras que os nossos olhos percebiam, por mais que as nossas bocas teimassem em não dizer as palavras em que ambos pensávamos...
Já a contemplar o pôr do sol, saímos do restaurante e decidimos caminhar um pouco junto à Praia do Ouro e como esse nome se revelava adequado, à medida que me ia apercebendo do verdadeiro tesouro que aquele momento se tornava.
Descalços no areal, fomos conhecendo um pouco mais de cada um e à medida que os sorrisos parvos nos aproximavam um do outro, também os lábios se resolveram aproximar e acabamos por nos beijar num beijo voraz de desejo e vontades que tinham sido reprimidas desde o primeiro momento em que nos vimos...
Não conseguia parar de a beijar, as minhas mãos percorriam o seu corpo, memorizando cada curva, beijei-lhe o pescoço e tive de a segurar contra mim, para evitar que ela se derretesse ali mesmo...
Ainda tentando se recompor, perguntou-me se queria visitar o farol que me havia mostrado num vídeo uns dias antes.
Paramos o carro ali perto e fomos caminhando pelo pontão, combatendo o vento que teimava em soprar, fazendo com que a abraçasse contra o meu peito e juntos fizemos o resto do caminho.
Chegados ao farol, sentamo-nos a contemplar a vista da vila e do castelo bem lá no alto à medida que nos íamos encaixando um no outro e os nossos lábios e corpos iam dando largas ao desejo que brotava em nós...
Ela levantou-se, tentando combater o que se estava a passar e ficou em pé à minha frente aproveitando para respirar, levantei-a no ar e ela enrolou as pernas na minha cintura enquanto nos beijávamos e eu ia caminhando em direção ao farol.

Ali encostados não deu mais para controlar e as nossas mãos apressaram-se a desabotoar e desapertar as roupas que separavam os nossos corpos desejosos por estarem pele com pele.
A minha mão deslizou por dentro das suas cuequinhas e era como se tivesse enfiado a mão no mar que estava ali ao lado, de tão molhada que a senti. Ela retribuiu agarrando o meu sexo duro e desejoso de saltar cá para fora.
Agarrei-a pelos cabelos na nuca e forcei-a a ajoelhar, enquanto me colocava bem em frente à sua boca e a senti abocanhar fervorosamente, usando a língua e as mãos, de tal forma que inclinei a cabeça para trás, extasiado com as sensações que me provocava...
"- Agora é a minha vez de te sentir!" Disse eu em tom provocador, levantei-a e em sentido inverso ajoelhei à sua frente desviando as cuequinhas encharcadas e passando a língua pelo clitóris enquanto enfiava lentamente um dedo e a senti-a a desesperar por mais, até que não aguentando, me agarrou pelos cabelos e puxou-me para cima.
Virei-a de costas, ela apoiou-se no farol e agarrando-a pela cintura, enterrei-me todo dentro dela de uma só vez, numa imagem que já tinha vivido mentalmente dezenas de vezes nos dias anteriores, mas que não fazia justiça ao que agora estava a sentir, tão quente, tão molhada, tão apertadinha... 
"- Pára, pára, pára... vem aí um barco!" disse ela, enquanto se vestia apressadamente e puxava o meu corpo para ela, para ali ficarmos imóveis, trocando uns beijos enquanto os holofotes do barco iam rodando à nossa volta...
"- Tu és louco, tu és perigoso!" Disse ela ainda incrédula com o que tinha acontecido...
"- Ainda não viste nada..." E olhando-a nos olhos, beijei-lhe o pescoço, desci até aqueles seios fartos, onde beijei e mordisquei os mamilos, antes de voltarmos à posição em que estávamos antes de sermos interrompidos...
Os nossos corpos oscilavam num ritmo cada vez mais louco e já não pensávamos sequer se alguém podia aparecer, porque naquele momento já era impossível parar...
Os nossos gemidos ecoavam pelo Atlântico, qual canto das sereias.
O cheiro do nosso sexo, suplantava o cheiro a maresia que pairava no ar momentos antes.
A noite era nossa, as estrelas brilhavam mais a cada investida minha dentro dela e o mar antes revolto, agora dançava ao som dos nossos gemidos, como se fôssemos Neptuno e Salácia e governássemos os 7 mares!
Donos e senhores dos nossos corpos, fizemos ecoar por toda a vila um orgasmo em uníssono, por entre respirações ofegantes, beijos molhados, mordidas de lábios e sorrisos marotos...
"- Vamos para minha casa? Quero muito mais de ti, antes de te deixar ir para o Porto..."
E assim foi, numa noite repleta de prazer e beijos, muitos beijos, acabamos por nos entregar mutuamente de uma forma muito mais doce do que aquela que normalmente o faço, mas que confesso, me soube tão bem e até já sentia alguma falta...
Também eu quero mais beijos, abraços e olhares daqueles, até adormecermos nos braços um do outro. (mas essa parte fica só para nós, ou talvez não...)

"- Eu volto, prometo..."

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